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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Artes - Plano de aula -Grafite


Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:

• Compreender o que seja Arte Grafite e Pichação;

• Pesquisar em sites da internet;

• Elaborar slides em PowerPoint para apresentação de trabalho;
• Trabalhar em grupo.



Duração das atividades
• Quatro aulas de 50 minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
• Solicitar aos alunos que falem de sua compreensão sobre Arte Grafite e Pichação;

• Inquirir se os alunos reconhecem diferenças e/ou semelhanças nestas expressões artísticas;

• Apresentar um texto sobre Arte Grafite;

• Distribuir uma xerocópia para cada aluno;
• Solicitar uma leitura oral do texto dividindo-o o texto em partes, de modo que vários alunos participem da leitura; 
• Pedir, ao seu término da leitura, que um aluno explique aos demais o que compreendeu sobre o assunto lido;
• Ampliar tal explicação fazendo colocações sobre o tema;
• Projetar, em slides, imagens de Arte Grafite;
• Provocar uma análise das imagens projetadas a partir da questão: - Qual o processo de criação do artista para estas imagens? 
• Registrar as conclusões dos alunos.



ARTE GRAFITE

Texto elaborado por: 

Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso Lelis

A Arte Grafite, Grafite ou Aerosol Art é uma expressão artística desenvolvida e realizada no meio urbano, ou seja, nas cidades. Esse estilo de arte faz parte de um movimento iniciado nos estados Unidos, nas décadas de sessenta e setenta, denominado Hip Hop. Esse movimento diferencia-se das demais artes encontradas nos muros e paredes das cidades, por utilizar como recurso pictórico a lata de spray, em detrimento de pincéis, tintas e outros meios convencionais. Os brasileiros introduziram a tinta látex no trabalho de ‘Grafite Hip Hop diferenciando-o dos grafrafiteiros europeus e americanos que são fiéis ao spray.

A Arte Grafite Hip Hop difere da Arte Mural, da Aerografia em muros e dos Afrescos, nos temas e nas técnicas. As expressões estéticas dessa arte procuram refletir o cotidiano das ruas, procurando retratar as constantes mudanças e cores desses lugares. Essa arte pode ser dividida em dois grupos: o Grafite Hip Hop e o Grafite Acadêmico. No primeiro, tem-se a presença de letras e a representação caricata dos personagens sob forte influencia dos elementos da Cultura Hip Hop. No segundo, encontram-se expressões estéticas de pessoas ligadas às escolas de Arte que não possuem vínculo com a cultura Hip Hop, assim como os autodidatas e os boêmios.

Conclui-se então, que em todos os continentes a Arte Grafite faz-se presente num processo de constantes mudanças.

                                                                                                                        (Créditos do texto: Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso Lelis)
• Seguem exemplos de imagens:








• Apresentar um texto sobre Pichação;

• Distribuir uma xerocópia para cada aluno;

• Solicitar uma leitura oral do texto, dividindo-o em partes, de modo que vários alunos participem da leitura;

• Pedir, ao término da leitura, que alguns alunos expliquem aos demais o que compreenderam sobre o assunto lido;
• Ampliar a explicação dos alunos, fazendo colocações sobre o tema e instigar a participação de todos;
• Projetar, em slides, imagens de Pichação;
• Provocar uma análise das imagens projetadas a partir da questão: - Qual o processo de criação do artista para estas imagens? 
• Registrar as conclusões dos alunos.



PIXAÇÃO OU PICHAÇÃO



Compreende-se por pichação ao fenômeno presente em todos os centros urbanos e cosmopolitas do planeta. Uma forma de expressão que descende das escrituras das cavernas – assim como a Arte Grafite, as quais remetem à necessidade que o homem possui em registrar, marcar sua presença, em deixar um legado.

No âmbito prático, a Arte Grafite compartilha com a Pichação na utilização do mesmo suporte: o meio urbano e do mesmo instrumento: a lata de spray ou os rolos de espuma com tinta látex. Os elementos que diferenciam estas duas formas de expressão está na complexidade da elaboração das grafites em relação à simplicidade das pichações. Exemplificando, a pichação pode ser comparada a uma caligrafia e a Arte Grafite ao desenho Livre – incluindo aí letras e desenhos.

Na Arte Grafite há uma preocupação mais elaborada em a como dar elementos, cores, formas, conteúdos estéticos do que na caligrafia da Pichação. Além do que, os signos criados pelos pichadores são muito complexos e de difícil leitura, o que torna essa expressão, compreensível somente em um grupo próprio e restrito de pessoas.
O jovem pichador ao sair para seus “roles” noturnos não busca outra coisa senão a fama, o reconhecimento. Ele reproduz um símbolo específico – seja ele seu nome, abreviatura, apelido – o maior número de vezes possível, algo bem Narciso. Quem nunca leu mensagens escritas nas portas de banheiros públicos ou botecos? Todos acham legal, menos o faxineiro ou o dono do estabelecimento, e assim tudo o que a sociedade acha que é “ruim”, que não combina com a estética da sociedade falsamente chamada de ideal, acabam chamando de pichação, que dentre outros significados também se resume em “falar mal de alguém”.
                                      (Créditos do texto: Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso Lelis)

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