Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Ao final desta aula
o aluno deverá ser capaz de:
• Compreender o que seja Arte Grafite e Pichação;
• Pesquisar em sites da internet;
• Elaborar slides em PowerPoint para apresentação de trabalho;
• Trabalhar em grupo.
Duração das atividades
• Quatro aulas de 50
minutos cada
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Estratégias e recursos da aula
Aula 1
• Solicitar aos
alunos que falem de sua compreensão sobre Arte Grafite e Pichação;
• Inquirir se os alunos reconhecem diferenças e/ou semelhanças nestas
expressões artísticas;
• Apresentar um texto sobre Arte Grafite;
• Distribuir uma xerocópia para cada aluno;
• Solicitar uma leitura oral do texto dividindo-o o texto em partes, de modo
que vários alunos participem da leitura;
• Pedir, ao seu término da leitura, que um aluno explique aos demais o que
compreendeu sobre o assunto lido;
• Ampliar tal explicação fazendo colocações sobre o tema;
• Projetar, em slides, imagens de Arte Grafite;
• Provocar uma análise das imagens projetadas a partir da questão: - Qual o
processo de criação do artista para estas imagens?
• Registrar as conclusões dos alunos.
ARTE GRAFITE
Texto elaborado por:
Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso Lelis
A Arte Grafite,
Grafite ou Aerosol Art é uma expressão artística desenvolvida e realizada no
meio urbano, ou seja, nas cidades. Esse estilo de arte faz parte de um
movimento iniciado nos estados Unidos, nas décadas de sessenta e setenta, denominado
Hip Hop. Esse movimento diferencia-se das demais artes encontradas nos muros e
paredes das cidades, por utilizar como recurso pictórico a lata de spray, em
detrimento de pincéis, tintas e outros meios convencionais. Os brasileiros
introduziram a tinta látex no trabalho de ‘Grafite Hip Hop diferenciando-o dos
grafrafiteiros europeus e americanos que são fiéis ao spray.
A Arte Grafite Hip Hop difere da Arte Mural, da Aerografia em muros e dos
Afrescos, nos temas e nas técnicas. As expressões estéticas dessa arte procuram
refletir o cotidiano das ruas, procurando retratar as constantes mudanças e
cores desses lugares. Essa arte pode ser dividida em dois grupos: o Grafite Hip
Hop e o Grafite Acadêmico. No primeiro, tem-se a presença de letras e a representação
caricata dos personagens sob forte influencia dos elementos da Cultura Hip Hop.
No segundo, encontram-se expressões estéticas de pessoas ligadas às escolas de
Arte que não possuem vínculo com a cultura Hip Hop, assim como os autodidatas e
os boêmios.
Conclui-se então, que em todos os continentes a Arte Grafite faz-se presente
num processo de constantes mudanças.
(Créditos do texto: Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso
Lelis)
• Seguem exemplos de imagens:
• Apresentar um texto sobre Pichação;
• Distribuir uma xerocópia para cada aluno;
• Solicitar uma leitura oral do texto, dividindo-o em partes, de modo que
vários alunos participem da leitura;
• Pedir, ao término da leitura, que alguns alunos expliquem aos demais o que
compreenderam sobre o assunto lido;
• Ampliar a explicação dos alunos, fazendo colocações sobre o tema e instigar a
participação de todos;
• Projetar, em slides, imagens de Pichação;
• Provocar uma análise das imagens projetadas a partir da questão: - Qual o
processo de criação do artista para estas imagens?
• Registrar as conclusões dos alunos.
PIXAÇÃO OU PICHAÇÃO
Compreende-se por pichação ao fenômeno presente em todos os centros urbanos e
cosmopolitas do planeta. Uma forma de expressão que descende das escrituras das
cavernas – assim como a Arte Grafite, as quais remetem à necessidade que o
homem possui em registrar, marcar sua presença, em deixar um legado.
No âmbito prático, a Arte Grafite compartilha com a Pichação na utilização do
mesmo suporte: o meio urbano e do mesmo instrumento: a lata de spray ou os
rolos de espuma com tinta látex. Os elementos que diferenciam estas duas formas
de expressão está na complexidade da elaboração das grafites em relação à
simplicidade das pichações. Exemplificando, a pichação pode ser comparada a
uma caligrafia e a Arte Grafite ao desenho Livre – incluindo aí letras e desenhos.
Na Arte Grafite há uma preocupação mais elaborada em a como dar elementos,
cores, formas, conteúdos estéticos do que na caligrafia da Pichação. Além do
que, os signos criados pelos pichadores são muito complexos e de difícil
leitura, o que torna essa expressão, compreensível somente em um grupo próprio
e restrito de pessoas.
O jovem pichador ao sair para seus “roles” noturnos não busca outra coisa senão
a fama, o reconhecimento. Ele reproduz um símbolo específico – seja ele seu
nome, abreviatura, apelido – o maior número de vezes possível, algo bem
Narciso. Quem nunca leu mensagens escritas nas portas de banheiros públicos ou
botecos? Todos acham legal, menos o faxineiro ou o dono do estabelecimento, e
assim tudo o que a sociedade acha que é “ruim”, que não combina com a estética
da sociedade falsamente chamada de ideal, acabam chamando de pichação, que
dentre outros significados também se resume em “falar mal de alguém”.
(Créditos do texto: Marileusa de Oliveira Reducino e Soraia Cristina Cardoso
Lelis)
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